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12 de fevereiro de 2015

SERRA CATARINENSE - Rio do Rastro, Cachoeira Avencal



Colaboradores: Leandro Negoceki, Thomas Guinter (Thomi), Lucas Oliveira e Guilherme Carvalho. Estagiários do projeto em que trabalho no momento, o PLAMUS - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de FlorianópolisEles tem toda sintonia com a natureza, a vida e este blog. Este encontro de gerações e almas viajantes resultou no novo parceiro de blog o Thomas e alguns colaboradores esporádicos. Mas vamos a viagem...

Ao final de mais um exaustivo semestre, o desejo de desopilar a mente foi unanime para o quarteto arqengenhenhanbrado de Floripa. Resolvemos de súbito partir rumo a uma viagem na natureza, explorando os ambientes da serra catarinense. A sugestão surgiu num simples folhear de livro intitulado “Serra Catarinense”. Não houve objeção, o consenso foi geral. Sem muito planejamento e poucos esquemas criados de forma inevitável por três mentes engenheiras, arquitetou-se uma viagem sem igual.

Rumando para a Serra Catarinense iniciou-se a jornada. Foi incrível observar que passados apenas algumas horas dirigindo, já era possível fugir totalmente da realidade urbana que é cotidiana para a gente. Estar em meio a abundância da natureza nos permite entrar em contato com o nosso interior, relaxar, limpar a cabeça e se confortar ao perceber o quão pequenos e mundanos alguns dos nossos problemas são. 



A receptividade que nos veio de encontro, foi de uma singeleza tamanha que nos obrigou a refletir acerca das relações humanas dentro do contexto citadino. Encontramos várias pessoas dispostas a receber o desconhecido pelo simples ato de caridade e ser bom sem olhar a quem.

Logo no primeiro dia, não conseguimos chegar ao nosso primeiro destino, a Fazenda Santa Cândida, onde deveríamos acampar, mas fomos salvos por um morador, que vendo nossa situação e percebendo a dificuldade que teríamos para chegar a Fazenda, nos ofereceu sua garagem para camping.


Primeira noite de um camping planejado por engenheiros... na garagem de um casal salvador


A viagem foi ótima do começo ao fim. Na companhia de amigos com a mesma sintonia, dirigimos rumo ao interior ao som de boa música. Viajando por estradas de terra, já era possível sentir o stress se esvaindo. Por mais clichê que possa parecer, a sensação de estar descalço junto ao mato, fazer fogo para preparar a refeição, deitar no chão e observar a imensidão de estrelas no céu a noite foi extraordinária.



Em três dias focamos nos arredores dos municípios de Bom Jardim da Serra e Urubici. Ao começarmos a subida da Serra do Rio do Rastro a paisagem que se revela fala por si só, deixando-nos literalmente nas alturas. A sensação de quase poder tocar as nuvens e de esgotar a visão em olhares longínquos para o horizonte sempre presente incitou-nos a continuar.


Serra do rio do Rastro - o caminho já vale



No dia seguinte fomos rumos a Fazenda Santa Cândida, de onde sai a trilha para o Canyon das Laranjeiras. Atravessando fazendas e florestas de araucárias que mesmo sendo tão exploradas, seus remanescentes nos forçaram a viajar no tempo e curvar-se a sua beleza intocada. A garganta que se abriu no meio da planície campesina é de beleza singular: Um canyon coberto por mata atlântica, um paraíso intocado de plantas e aves que dão seus saltos para o abismo, usufruindo de toda beleza de forma tão plena que nos perdíamos em suas asas num vôo quase coletivo.


Fazenda Santa Cândida


Os viajantes e nossa nova amiga da Fazenda

na trilha para o Canyon das Laranjeiras



Canyon das Laranjeiras

Leandro na beira do Canyon!!! kkkkk

almoço no Canyon

Após o almoço seguimos para Urubici e no caminho fomos contemplados com uma visão de serras misturada com sol e chuva, e ainda presenteados com pelo menos três arco-íris. A estrada recém molhada, mas ainda quente do sol, formou névoas ao longo do trajeto, deixando a visão ainda mais deslumbrante.

a caminho de Urubici

Paramos para conhecer a Cachoeira do Avencal, uma obra da natureza formada por um paredão de serra com uma cachoeira de 100 metros, que adicionada a uma obra humana, resultou em uma tirolesa, com direito a frio na barriga. Continuando pela estrada, paramos para conhecer as inscrições rupestres, de onde ainda se avistava a cachoeira do Avencal ao longe.

Cachoeira do Avencal - Lindo demais!

foto da internet

vista de cima do Avencal

Inscrições rupestres




A sucessão de fatos que ocorreu após um dos membros ter machucado o dedo no vidro do carro nos mostrou as coincidências engraçadas da vida. Fomos até a farmácia para socorrer o nosso querido Negoceki, que como não podia deixar de ser, com suas habilidades de relações públicas, nos levou à nossa próxima parada: Pousada Recanto da Natureza. Não havia ninguém na pousada, e começou a chover.



Ficamos preocupados de voltar pela estrada, pois pegamos uma pedreira até chegar lá de carro. Depois de muita discussão, decidimos acampar em frente a pousada, esperando que a dona voltasse, porém a notícia que ouvimos foi que ela só estaria por lá domingo. A chuva continuou caindo. 



Após alguns minutos procurando uma solução, surgiu um “local” montado em um cavalo. Perguntamos se teria problema em dormir por ali e por nossa sorte o homem se prontificou em avisar os donos da pousada para evitar problemas futuros. Para nossa alegria, o tempo começou a abrir e a noite chegar. Montamos nosso acampamento em um gramado próximo ao rio que passa por ali. Conseguimos com um vizinho um saco de lenha suficiente para fazermos nossa janta e nos mantermos aquecidos.


Nosso segundo camping, no jardim da pousada Recanto da Natureza



Essa viagem foi marcada por pequenas coisas que fizeram toda diferença. Depois de um semestre puxado foi ótimo poder refletir sobre a vida e sobre planos futuros. Como estávamos longe da cidade, pudemos ver as estrelas como se estivéssemos em um deserto. Nos sentimos um grão de areia no meio do oceano. Cozinhamos um macarrão com atum e depois aproveitamos o calor da fogueira para secar nossas roupas. 



No dia seguinte seguimos viagem para Urubici. Pela manhã pegamos a autorização (no centro da cidade) para visitar o morro da pedra furada. Ele pode ser visto de cima de um morro onde existe uma sede da força aérea brasileira, por isso precisamos pegar uma autorização. O lugar pode ser visitado de carro, e vale muito a pena. Sugerimos levar roupa de frio, pois venta muito. Em seguida visitamos a gruta dos bugres, que para alguns, é resultado da escavação de pré históricos Tatus Gigantes. Lá encontramos um casal de amigos (Luiza e Edgar) que se ofereceram para nos levar até a serra do corvo branco.


4 patetas e a pedra furada - Da esquerda para a direita - Thomas, Leandro, Guilherme e Lucas

Ponte perto das grutas dos Bugres

no sítio da amiga da Luiza

Serra do Corvo Branco

Leandro e seu novo amigo



Almoçamos pela cidade e aproveitamos o sol para “lagartear” em uma casa de campo de um amigo da Luiza. O lugar era incrível! O som do riacho embalou a “siesta” da galera, afinal, depois de 3 dias de tantas novidades já estávamos nos rendendo ao cansaço. No fim da tarde pegamos uma estrada - que está interditada devida às obras - até chegar a serra. O caminho foi tortuoso, mas o lugar compensou qualquer dificuldade encontrada até ali. 



Um corte de mais de 90 metros de altura foi feito no topo do morro para a rodovia construída na década de 70. A estrada está em péssimas condições, em alguns pontos houveram deslizamentos que interditaram parte dela. Mesmo assim encontramos alguns corajosos que passavam por ali, mas pelas fotos dá para ter uma noção do perigo.



Depois de tantas aventuras (muitas nem foram citadas, afinal isso é um post e não uma bíblia hehe), chegar em casa - e não conseguir dormir por causa do turbilhão de bons momentos que vieram a cabeça - não tem preço. Para quem quer ter contato com uma natureza incrível, sossego, momentos para refletir e sem gastar muito, é o destino ideal. A serra catarinense possui inúmeras atrações, que pela falta de gestão dos moradores locais, não são conhecidas. Isso é bom para a preservação, mas complicado para os turistas que visitam a região.


Mais sobre a região nos próximos capítulos. (jan/2015)

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Leia também:










3 de dezembro de 2014

FLORIANÓPOLIS - Praias, Morros, Lagoas, Dunas e beleza

Praia das Galhetas


Após 4 meses de trabalho já preciso de mais férias! E porque não?

Tenho passado a semana em Florianópolis colaborando com o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, o que já é um upgrade em relação a vida em São Paulo. Aqui tem silencio, natureza e tranquilidade. Da janela do escritório vejo montanhas verdes e o céu azul. O ar é de praia e só ando a pé. De noite tem calçadão a beira mar para caminhadas ou com meia hora de carro, tem praia de verdade e a Lagoa da Conceição. 

Mas estava faltando um tempo só de relax e exploração de toda essa natureza.

Um fim de semana não foi suficiente para descobrir a ilha, mas fez parecer que foram  umas férias inteiras.



Na companhia da minha filha e da minha mãe exploramos uma boa parte da costa Leste, Oeste e Norte. A vovó de 87 anos teve que torrar um pouco na praia, caminhar por algumas trilhas e dunas, mas sobreviveu! 



A costa Sul conheci na companhia do Eduardo em mais um fim de semana sem voltar para SP.

Mesmo assim ainda tem muito por descobrir, entre praias, trilhas e história. No fim do relato vou resumir os pontos altos, o imperdível e o dispensável!

Escolhi a Lagoa da Conceição como base da exploração, além de ser central tem um centrinho no qual a vovó poderia passear sozinha e olhar as lojinhas. 

A vista do terraço do quarto

Escolha acertadíssima foi a pousada Girassóis da Lagoa, nosso quarto localizado a 3 passos da água foi o ponto alto da estadia. Acordar com a vista da Lagoa da Conceição é um privilégio e eu agradeço esse presente! Dormir ouvindo o barulho da água, e passar o fim de tarde vendo o movimento do kite e Wind surf deitada no píer não tem preço.

A pousada tem poucos quartos e portanto poucos hóspedes, praticamente não vimos ninguém. O café é servido na sala de jantar com vista para a piscina e para a Lagoa, na sala de visitas, muito aconchegante, tem sempre um som agradável para quem quiser ficar por lá. Enfim, parecia que estávamos em casa.

Na chegada a família conheceu meus colegas de trabalho, uma atração a parte. Do chefe ao estagiário descontração e diversão não faltam. Eles tornaram minha volta ao mundo profissional bem menos traumática. 

Dudu, Rodolfo, Célio e Davinder

Fomos todos comemorar o fim da semana em um bar, a beira mar, em Santo Antônio de Lisboa, um vilarejo de pesca surgido em 1698 quando foram concedidas as primeiras sesmarias. 20% da população é de descendentes de africanos livres que ao norte de Sambaqui se estabeleceram na Praia do Quilombo. Com ares de século XVIII o lugar é cheio de charme e tem uma vista linda, com barquinhos, veleiros e as luzes da ponte Hercílio Luz ao fundo.

Rua Conêgo Serpa em Santo Antonio



A Ponte Hercílio Luz ao fundo

No dia seguinte fomos direto para a Praia Mole, há 4 meses era meu objetivo, a vovó teve que suportar algumas horas no sol, mas o que uma mãe não faz... A caminhada até a praia das Galhetas é imperdível, a praia é linda e deserta, talvez porque seja uma praia de nudismo. Eu particularmente acho muito interessante o exercício de dissociar a nudez do sexo. Conversar tranquilamente com um homem pelado na sua frente dá a sensação que é possível reprogramar todos os conceitos e preconceitos, se livrando deles, a sensação é de alívio de liberdade.

Finalmente chegando na Praia Mole

Uma vovó na praia

Almoçamos na beira do canal que liga a Lagoa da Conceição ao mar, na praia Barra da Lagoa, uma vila de pescadores que ainda tem pescadores. Pude constatar com meus próprios olhos a descarga de um barco pesqueiro durante uma visita noturna.

O canal da Barra da Lagoa

Barcos pesqueiros que entram a noite pelo canal

Antes do fim do dia ainda caminhamos pela trilha que leva às piscinas naturais da Barra da Lagoa. São 20 minutos, desde a ponte de pedestres que cruza o canal, quase na altura da praia. A vovó foi até a metade e voltou, realmente não dava para ela.

o visual ao longo da trilha para as piscinas

Prainha da Barra 

Mais sobre a ilha nos próximos capítulos.

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Leia também:



Mais fotos:


Lojinha em Santo Antonio de Lisboa

Casa Açoriana em Santo Antonio

A vista em Santo Antonio, melhor ao pôr do sol sem nuvens

Mais uma luz de Santo Antonio

6 de junho de 2014

CALIFORNIA - Roteiro Sugerido



São Francisco é uma boa alternativa para começar essa jornada. Se você pretende desfrutar da HWY-1, ficará mais fácil parar nas inúmeras vistas maravilhosas, se elas estiverem do seu lado direito.


O Roteiro Sugerido abaixo é de 28 dias, se você só tem 15 dias vai ter que ficar só pelas praias. Tudo vai depender de quanto tempo você tem. Talvez tirando um parte de praias de para ir ao Grand Canyon, que eu adorei.

Antes de descer a costa sugiro explorar um pouco da costa de Sonoma, o litoral é lindo e muito tranquilo.

Dia 1 - Chegada em São Francisco. Ao desembarcar no aeroporto sozinho (a), a maneira mais barata e pouco penosa de traslado para o centro, são as shared vans, por 17 USD eles te deixam no hotel. Em dois já vale um taxi de 45 USD. Pernoite em São Francisco.

Dia 2 - São Francisco - Pegar o Cable Car na Powell x Market Street, descer na Lombard Street e apreciar a rua mais sinuosa do mundo, seguir até o Pier 39, apreciar as focas e almoçar. Visitar o The Exploratorium laboratório no Pier 15 , pode-se alugar uma bike ou pegar um taxi bike se não quiser andar. Se ainda tiver folego visitar o Ferry Building, onde fica o ferry plazza farmers market e curtir o fim de tarde no Embarcadero Center onde o pessoal vai apra fazer ginástica no fim de tarde. Pernoite em São Francisco.

Dia 3 - São Francisco - De bike até Sausalito, almoço e seguir a Tiburon se ainda tiver folego, senão pegar o ferry de volta. Uma visita ao Fillmore District e ao Fillmore Jazz Heritage Center criado para conservar a cultura negra e o jazz, com a opção de jantar no Yoshi's jazz club lá localizado. Pernoite em São Francisco.

Dia 4 - São Francisco - Subir a Haight street em direção ao Golden Gate park, visitar o De Young Museum no Golden Gate Park, almoçar em Castro, dar uma volta pelos Murais de Mission District e finalizar no pôr do sol em Twin Peaks. Pernoite em São Francisco.

Dia 5 - Sonoma Coast - De São Francisco pela HWY-1 até Timber Cove. São 3 horas de carro, 160 km, sem paradas, mas relaxe e curta a paisagem. Hospede-se no Timber Cove InnPernoite em Timber Cove.

Dia 6 - Timber Cove - Descanso a beira mar. Pernoite em Timber Cove.

Dia 7 - Saída para Yosemite Park, 6 horas, 444 km. Se você não for a Sonoma e sair de São Francisco serão 4,5 horas 300km até o Yosemite park. Saindo de San Francisco umas 10:00 ainda a tempo de almoçar no parque e sair para uma caminhada em Mariposa Grove das Sequóias Gigantes. Pernoite em Yosemite Park.

Ficar em um hotel próximo do Yosemite Park é condição básica para o sucesso da viagem, o ideal é ficar na Yosemite village ou na Curry village, ambas dentro do Yosemite Valley, de onde partem as trilhas mais populares e onde se localizam o centro de informações para visitantes, as lojas e mercadinhos, locadoras de bikes e restaurantes. 

O problema é que são pouquíssimas opções e as reservas precisam ser feitas com muita antecedência. As únicas opções de hotel neste locais são o The Ahwahnee, hotel super luxuoso, ou o Yosemite Lodges at falls. Na Curry village há também 3 tipos de acomodação chamadas de cabines, tem as de lona, as de madeira e tradicional. Eu particularmente abriria mãe de conforto para ficar imersa na natureza e evitar longos trajetos de carro, consideraria inclusive a alternativa de camping. Nós não conseguimos vaga em nenhuma destas e hospedamos-nos em Fish Camp, que está a 1 hora do Yosemite Valley.

Se você conseguir se hospedar no parque vai passar pelo tunnel view na chegada, se ficar em Fish camp vai passar por lá quando for ao parque.

Dia 8 - Yosemite Park - Abastecer mochilas com sanduíches frutas, água e barrinhas de proteína na Grocery Store da curry village e pegar o Valley shuttle até a parada 16, onde começa a Mist Trail para Vernal e Nevada falls. O percurso de ida e volta trilhal tem em torno de 11 km, com uma elevação de 610 m. O tempo previsto para o trajeto varia de 5 a 6 horas. Pernoite em Yosemite Park.



Dia 9 - Yosemite Park - Dia de caminhadas leves, mais mergulhos em águas geladas e muito visual. Abastecer mochilas ir até a parada 6, em 20 minutos de caminhada chega-se a na base da Lower Yosemite fall. A tarde uma volta de carro pelo Yosemite Valley e outra parada na Bradalveil fall. Mais 20 minutos de caminhada. Fim de tarde no Glacier Point a 1 hora e 50km do Yosemite valley, para a deslumbrante vista dos imensos e imponentes penhascos de granito, mesclados, pelos bosques de sequóias gigantes, extensos prados e cachoeiras. Uma visão quase paradisíaca. Pernoite em Yosemite Park.

Dia 9 (alternativa) - Big Basin State Park - Se você preferir não ir até o Yosemite Park, de São Francisco vá pela Hwy-1 até o Big Basin State Park, a 2 horas de carro ou 107km, para conhecer as sequoias gigantes. Você pode se hospedar no parque se quiser caminhar pelas florestas e curtir as cachoeiras. Outra opção é só passar o dia e seguir para Santa Cruz. Pernoite em Big Basin State Park.

Dia 10 - Santa Cruz, o berço do surf - De Yosemite Park a Santa Cruz são 4 horas e 320 km. De Big Basin são 45 mim e 37km. Almoço a beira mar em frente ao píer. Passeio na West Cliff Drive para descobrir o mundo do Surf . De um lado lindas casinhas e do outro, o mar, parques e ciclovia. São 3,2 km parque ao longo da costa , para caminhar, andar de skate e até de cadeira de rodas. Parada em Steamer Lane, obrigatória, o principal surf spot da área. Lá também está o Museu de surf de Santa Cruz, instalado no Mark Abbott Memorial Lighthouse em Lighthouse Point. Inaugurado em 1986 e é o primeiro museu do surf do mundo, operado por surfistas que desfrutam da área desde 1930!!!! 

Não nos hospedamos em Santa Cruz, mas com certeza passaria mais tempo por lá. Na pequena exploração que fizemos pela West Cliff Drive deu vontade de alugar uma casa ali e ficar um bom tempo acordando, vendo o mar, passeando de bike, observando o movimento, lendo um livro.... 

Você pode ficar e relaxar ou seguir para Carmel, como eu fiz e pernoitar por lá. De Santa Cruz a Carmel é 1 hora de carro e 74km. Pernoite em Santa Cruz ou Carmel.




Dia 11 - Carmel e Monterey - Carmel, a cidade mais charmosa pela qual passamos na costa Californiana. Pequena, com um toque de alpes suíços em plena praia, é cheia de lojinhas, restaurantes e galerias de arte, num estilo "estamos aqui para descansar". Caminhar a noite pela cidade é um charme a parte, sem iluminação pública apenas as luzes discretas das edificações particulares ajudam no caminho.  Pernoite em Carmel.

Sugiro explorar a 17 mile drive de carro ou de bike, até Monterey, almoços em Monterey bay e visita ao famoso aquário, vale a pena.  Pernoite em Carmel.

Dia 12 - Carmel - A 10 minutos e 7 km de Carmel está Point Lobos State Reserve, com pelo menos uma dezena de mirantes e visuais maravilhosos interligados por pequenas trilha, muitas com acesso para cadeirante. Se você reservar antes é possível mergulhar de garrafa ou snorkel, andar de caiaque e stand-up. Veja informações detalhadas em Point Lobos Dive information. Vale passar o dia, fazer um pic nic por lá. No fim de tarde você ainda terá tempo de passear pelas lojinhas e galerias de Carmel e curtir mais uma noite em um restaurante gostoso. Pernoite em Carmel.


Carmel

Point Lobos

Point Lobos, passe o dia!!!!

Dia 13 - Big Sur - Uma seqüência interminável de visuais maravilhosos. Na seqüência Point Lobos, Bixby bridge, parada para almoço no restaurante Nepenthe, a 48 km de Carmel, vale mais se for um dia ensolarado, tem também o Sierra Mar, restaurante do cultuado hotel Post Ranch Inn, dependurado na montanha à beira-mar.

A 69 km de Carmel pare no Julia Pfeiffer burns state park estacione a vá conhecer a cachoeira que desemboca no mar. 

A 146 km de Carmel está o Hearst Castle, em San Simeon, um delírio do milionário William Randolph Hearst que hoje funciona como parque estadual da Califórnia. Se você visitou Point Lobos no dia anterior talvez de tempo de visita-lo neste dia e dormir em San Simeon.

Se você quiser pernoitar numa cidadezinha legal terá que ir até em San Luis Obispo, uma graça, com restaurantes bem gostosos. Serão mais 67km e 50 minutos. Neste caso esqueça o Hearst Castle. Pernoite em San Luis o Bispo.

Julia Pfeiffer Burns State Park

Big Sur

Dia 14 - Santa Barbara - Almoço no restaurante Novo em São Luis OBispo e seguir para Santa Barbara, a 1 hora e 40 min e 150 km. Pernoite em Santa Barbara.

No caminho para Santa Barbara há a alternativa de passar em Solvang e conhecer umas vinherias. Para quem gosta de vinho pode ser interessante.

Dia 15 - Santa Barbara - passear pela praia e pela State street. Pernoite em Santa Barbara.

Dia 16 - Santa Barbara - visitar Montecito e arredores, dá para ir de bike. Se gosta de surf vá até Rincón a 20 min e 22km pela Hwy-1. Pernoite em Santa Barbara.

Santa Barbara

Dia 17 - A 54 km de Santa Barbara, em Ventura, atenção para pegar a Pacific Coast Highway - HWY-1 e seguir pela Costa, caso contrário o GPS te indica a 101 e você perde o visual. Na seqüência a 115 km de Santa Barbara a famosa Malibu beach e mais 20 km em Santa Monica. De bicicleta do pier de Santa Monica até Manhattan beach são 22 km, passando por Venice beach, é um passeio muito legal. Em Santa Monica ficamos no hotel California, adoramos, do nosso quarto víamos a praia. Também fica perto da Third Street promenade entre a Wilshire St. e a Colorado Ave., comemos no Sugar Fish um restaurante japonês bem legal! Pernoite em Santa Monica. 

Manhatan Beach, me apaixonei

Manhatan Beach

Dia 18 - Santa Monica - visitar Getty villa e Getty center. Pernoite em Santa Monica.

Dia 19 - Los Angeles - continue hospedado em Santa Monica, é muito perto, você não tem que mudar de hotel e é mais tranquilo. Na seqüência sugiro: Rodeo Drive, estacionamos em um estacionamento publico nas redondezas e fomos a pé, as 2 primeiras horas são de graça. De carro uma volta em Berverly Hills. Almoço no Farmer's market, passeio a pé no Shopping The Grove, lindo e gostoso a céu aberto, ao lado do Farmer's Market (acredite que eu não gosto de shopping, mas esse é agradável). Ainda dá tempo de pisar na calçada da fama e visitar o museu de cera em Hollywood, meio fraco mas tem que ir. Fim de tarde no Observatório Griffith, vimos uma sessão no planetário bem legal, mas só a vista e o passeio valem a pena, não perca. Pernoite em Santa Monica.

Hollywood

Dia 20 - Huntington Beach/Laguna Beach - A 1 hora e 74 km de Santa Monica está Huntington Beach, uma cidade impregnada de surf, estacione em frente ao pier e de uma volta pela área, almoce, curta um pouco da vida surf style da área. Pegue o pôr do sol em Crystal Cove em Newport beach, em frente aos condomínios milionários dos seriados de TV, de frente para a praia. São 18 km e 30 min de Huntington Beach. Laguna Beach está 8 km daí. Sugiro hospedar-se lá, mais charmosa. Pernoite em Laguna Beach.

Dia 21 - Laguna beach - Bem bonitinha e gostosa, pegar uma praia e comer em lugares gostosos. Ficamos no Best Western Laguna Brisas Hotel, meio caro mas dá para negociar. Adoramos o Alessá restaurante. Para comer rápido, barato e bom sugiro o Rock'n fish. Para comer chic, fazer reserva no The Rooftop Lounge. Pernoite em Laguna Beach.

San Diego - não fui, mas deveria ter ido se tivesse tempo 

Dia 22 - Las Vegas - De Laguna Beach a Las Vegas são 4,5 horas e 457 km. Sugiro ficar em um hotel legal, pois os 3 estrelas dão uma impressão meio depressiva do local, gostamos do Wynn e do Caesar's Palace, vale a visita. As únicas coisas que curti lá foram o bar do Wynn, o Cirque de Soleil espetáculo "O", só tem lá, não perca! Pernoite em Las Vegas.

Las Vegas, sou fã de Elvis! Elas ficaram...

Dia 23 - Las Vegas - Os shows do Elvis! A fonte do Bellagio. Acho que 2 noites está de bom tamanho para ver e descansar antes de pegar a estrada de novo. Pernoite em Las Vegas.

Dia 24 - Grand Canyon - A 72 km e 1 hora de viagem paramos em Hoover Dam sob um calor de 50 graus Celsius, em seguida pegamos um pedaço da rota 66 (cuidado com o GPS, ele vai te mostrar outro caminho). Mais 188 km e 3 horas paramos em Williams, uma cidade bem Elvis, chegamos no Grand Canyon após 5 horas e 500 km. Ficamos no Yavapai Lodge, muito bom. Era o único que tinha vagas mesmo fazendo a reserva com 2 meses de antecedência. Preste atenção, se hospedar dentro do Parque é essencial. Pernoite no Grand Canyon.

Dia 25 - Grand Canyon - Passeio pela Hermit road a pé ou de bike. Se tiver disposição ver o nascer do sol no Yaki Point. Ver o pôr do sol no Powell Point. Pernoite no Grand Canyon.

Dia 26 - Grand Canyon - Acordar as 4:30 e descer pela Bright Angel trail até Plateau Point, 19 km ida e volta com desnível de 930 m, demoramos 8 horas ida e volta. A a tarde passear de carro pela Desert view Drive. Pernoite no Grand Canyon.

Imperdível!

A vista em Plateu Point

Relativamente perto do Grand Canyon existem outros Canyons muito bonitos que recomendo muito: Antelope Canyon e Horse shoe bend em Page, Brice Canyon, Zion Canyon e Glen Canyon.

Dia 27 -Do Grand Canyon a Las Vegas. Pernoite em Las Vegas.

Dia 28 - Partida